Monthly Archives: Março 2013

“Obesidade Infantil: um problema que não estraga só a brincadeira”

outdoor obesidadeA Obesidade Infantil foi um tema bastante recorrente nos noticiários desta semana. Tal destaque não é para menos, já que os últimos dados do IBGE são bastante preocupantes: 30% do população infantil apresenta sobrepeso ou obesidade. E o pior, Porto Alegre possui os maiores índices dentre as capitais Brasileiras.

Em 2012, o tema foi escolhido para a primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, anunciado pela própria presidente Dilma (leia aqui). A nível estadual, a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul lançou em 2013 uma campanha contra esta epidemia, com outdoors espalhados pela capital, ações em parques e mídia eletrônica (leia aqui). O estado de Santa Catarina também está mobilizado com a temática, a Secretaria de Saúde juntamente com a Sociedade de Pediatria laçou há algum tempo um vídeo bem legal a respeito (assista aqui).

Algumas instituições de ensino já estão tomando medidas por conta própria, tornando os lanches mais saudáveis e atrativos para as crianças (leia aqui). Eu, particularmente procuro estimular as crianças da escola em que trabalho a terem hábitos mais saudáveis, desde o cardápio que planejo (sempre contendo verduras, frutas e alimentos integrais), até atividades lúdicas em sala de aula, como o palhacinho que montamos para incentivar o consumo de verduras (foto abaixo). Tornar o ato comer mais divertido pode ser uma boa alternativa para a maior aceitabilidade de alguns alimentos!palhacinho

Mudar o comportamento alimentar não é uma tarefa fácil. É preciso desconstruir uma série de hábitos e construir novos, sendo necessário acreditar na mudança e no propósito que ela tem: uma melhor qualidade de vida. É por isso que a Educação Nutricional e, portanto, a prevenção é o melhor caminho!

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Água sanitária

qboaHá algum tempo escrevi sobre a forma correta de higienizaras frutas e hortaliças (não lembra? então releia aqui). Dentre as indicações, estava o uso da água sanitária, juntamente com água, como forma de eliminação de microorganismos.

Acontece que descobri (durante um curso de atualização que estou fazendo), que algumas marcas de água sanitária podem conter um ingrediente indesejável, que não pode ser consumido: o hidróxido de sódio. Ainda não consegui ir ao supermercado verificar as marcas disponíveis para venda e conferir os rótulos, mas sei que a famosa Qboa não contém esse composto, portanto é seguro utilizá-la para higienizar alimentos.

Então fica a dica para vocês: confira o rótulo da água sanitária antes de comprar, se na lista de ingredientes aparecer HIDRÓXIDO DE SÓDIO, ela não deve ser utilizada em alimentos, procure outra marca!

Não cheguei a comentar no outro post, mas existem produtos específicos para higienizar alimentos (confesso que não sei se tem no supermercado, sei que algumas marcas específicas vendem diretamente para restaurantes), e quando usarmos estes devemos fazer a diluição conforme o rótulo. Mas um cuidado, quando indicam o tempo, algumas marcas falam em 10 minutos, mas para o efeito de matar microorganismos o mínimo é de 15 minutos, então se liguem 😉

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Os benefícios da ricota

ricotaO Texto abaixo faz parte de uma participação que fiz no blog da unidade DeRose Mont’Serrat, onde fui convidada pela minha querida amiga Luísa Silveira para falar um pouquinho sobre a ricota. Confere aí então!

A pesar de um pouco menos saborosa à primeira vista, a ricota é uma das melhores opções de queijo para consumo diário. Seu sabor menos marcante é justamente o que lhe torna mais saudável, isso porque a ricota faz parte da categoria dos queijos brancos, que possuem menor teor de gordura, nutriente responsável pelo “melhor” sabor dos alimentos, mas também por trazer diversos prejuízos à saúde. Dessa forma, quanto mais amarelo o queijo, mais gordura ele tem. Também, a grande maioria dos queijos amarelos possui maior teor de sódio, mineral que contribui para o aumento dos níveis de pressão arterial.
Fazendo então um comparativo entre os queijos mais comumente consumidos, a ricota se destaca positivamente em vários quesitos. Em 100g de ricota encontramos apenas 8,1g de lipídeos (que é o termo utilizado para generalizar todos os tipos de gordura), enquanto a mussarela, nesta mesma porção, possui 25,2g e o queijo prato ainda mais, 29,1g.
Um tipo específico de gordura bastante comentado na atualidade é o colesterol. Ele está presente em produtos de origem animal (e por isso comprar algum óleo vegetal que contém no rótulo “0% de colesterol” não é nenhuma vantagem, já que nenhum alimento de origem vegetal possui este lipídeo) e está associado às doenças cardiovasculares, as famosas doenças do coração. Quanto a este nutriente, a ricota também leva vantagem em relação aos queijos amarelos, sendo que em 100g possui 49g de colesterol, enquanto a mussarela possui 80g e o queijo prato 91g.
Com relação ao sódio, a ricota também apresenta menores teores: 283mg em 100g de queijo, enquanto a mussarela tem 581mg e o queijo prato 580mg. O queijo minas do tipo frescal possui ainda menos sódio, 31mg. Porém, perde nos quesitos lipídeos e colesterol, apresentando, respectivamente, 20,2mg e 62mg em uma porção de 100g.
Percebe-se então que ser menos saborosa é uma vantagem para a ricota e, por isso, é interessante combinarmos ela com alguns outros ingredientes que lhe confiram um paladar mais atraente.

*A matéria completa você encontra aqui, e ainda com uma receitinha delícia 😉

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