Barra de cereal caseira

Nesta semana em comemoração ao dia das mãe, produzi com uma turma da escola em que trabalho uma barra de cereal caseira!

Há tempos que penso em desenvolver uma receita dessas, pois as opções que temos no mercado são muitas vezes cheias de açúcar e pobre em outros nutrientes. Uma dica que sempre uso com pacientes é a leitura de rótulos, que nos auxilia a escolher o produto que procuramos.

Mais do que analisar a tabela nutricional, temos que estar atentos a lista de ingredientes, e aí vai a dica: os ingredientes estão descritos de forma decrescente, ou seja, o primeiro ingrediente é aquele que está em maior proporção no produto.

Vamos ver um exemplo:

trio5Fonte: https://propaganut.files.wordpress.com/2013/06/trio5.jpg

 

Esta barra da trio contém como primeiro de ingrediente glucose, que nada mais é do que um tipo de açúcar. Além disso ela contém outras formas de açúcar na receita: maltodextrina e mel. Então, essa barra de cereal possui 3 fontes de açúcar!!! E aí me pergunto, pra quê?

Além disso, apesar de ter nos ingredientes vários tipos de cereais, não é uma boa fonte de fibras. O valor calórico dela é baixo, mas nem sempre isso é uma vantagem. Cada unidade tem 20g, ou seja é bem pequena. E então faço outra pergunta: Será que uma unidade é suficiente pra ficarmos saciados em um lanche? Provavelmente não.

Procurei várias receitas na internet mas acabei desenvolvendo a minha, com ingredientes que mais gosto e com um modo de preparo super simples. Segue abaixo:

Ingredientes

200g de mis de cereais

1 xíc. de castanha de caju

1 xíc de nozes

½ xíc. de uva passa

250g de melado (ou mel)

Modo de preparo: misturar o mix de cereais com as castanhas, as nozes e as passas. Colocar o melado e misturar bem, até que envolva todos os ingredientes. Colocar em uma forma coberta com papel manteiga ou untada com um fio de óleo (fiz das duas formas e preferi com a forma só untada, pois o papel grudou bastante nas barrinhas) e levar ao forno pré-aquecido a 200°C por 20min. Após esse tempo, deixar esfriar um pouco e levar ao congelador por 10min para facilitar o corte. Cortar em formato de barrinhas.

Rendimento: 13 unidades.

 

E vamos a tabela nutricional da nossa barrinha e a lista de ingredientes (como se fosse num produto comercial):

INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

Porção de 57g (1 unidade)

Valor energético 240 kcal
Carboidratos

Açúcares

23g dos quais

3,7g

Proteínas 4,4g
Gorduras totais

Gorduras saturadas

Gorduras trans

10,4g

1,5g

0g

Fibra alimentar 2,5g
Sódio 3,3mg

Ingredientes: mix de cereais (flocos de aveia, farinha de linhaça, centeio em flocos, cevada em flocos, quinua em flocos, amaranto em flocos, gérmen de trigo), melado, castanha de caju, nozes e uva passa.

E a primeira comparação é:os primeiros ingredientes são de fato os cereais. O melado é o segundo em proporção (que é a fonte de açúcar, mas também o que dá a liga de todos os ingredientes). O teor de fibras é bem maior também. Temos que prestar atenção em uma questão importante ao compararmos dois produtos: o valor em gramas indicado na tabela nutricional de cada um. A barrinha da Trio, uma unidade tem 20g. A nossa tem 57g. Então a comparação direta das tabelas (e dos nutrientes) não é justa. Para compararmos a quantidade de fibras fiz um ajuste: se a Trio tivesse 57g teria 1,4g de fibras. Ainda assim a nossa receita tem vantagem, pois 57g de barrinha possui 2,5g de fibras, 1g a mais. Além disso, temos duas oleaginosas (castanha de caju e nozes) que são ótimas fontes de gorduras do bem. Também por isso que a nossa receita não é pouco calórica, pois as gorduras contribuem bastante para o valor energético total.

O que gostaria de trazer hoje aqui são essas dicas de leitura de rótulo. A industrialização ta aí e faz parte do nosso dia a dia. Claro que o ideal é usarmos o menos possível de produtos industrializados, mas não tem como fugir um pouco deles. Por isso, com essas dicas podemos ao menos fazer uma escolha melhor, mais consciente e segura no sentido de saber bem o que tem no produto e então o que estamos comprando.

Espero que tenham gostado e testem a receita, fica uma delícia! Abaixo fotos da produção de hoje:

barra de cereal

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Brigadeiro de leite de coco

Certo dia estava eu em casa quando bate aquela vontade enlouquecedora de comer um doce. Abro os armários e nada de chocolate, leite condensado, doce de leite ou algo que pudesse saciar essa vontade. Mas me deparo com uma garrafinha de leite de coco que havia comprado há horas para fazer um bolo e nunca fiz. Foi aí que surgiu a ideia: vou fazer um brigadeiro disso.

Mas a ideia não surgiu assim tão do nada. Sigo no instagram uma menina que trabalha com confeitaria (@nandap_carneiro, site: leveme.gastronomia@gmail.com) que faz coisas deliciosas (aparenetemente, pelo menos) sem glúten e sem lactose, na sua maioria. Já tinha visto ali uma receita de brigadeiro sem leite condensado, com leite de amêndoas se não me engano. Então pensei: com leite de coco deve dar também!

Surgiu então a receita que vou apresentar hoje. Mas muitos vão se perguntar: é menos calórico? É mais saudável? Intolerantes à lactose e alérgicos a proteína do leite podem comer? Vamos lá:

  1. Em termos de calorias, se equivale ao brigadeiro tradicional. Por alguns motivos: o leite coco é rico gorduras, leva açúcar na receita e também cacau em pó. Ou seja, todos ingredientes colaboram para que seja um doce com consideráveis calorias. Mas não te apega a isso, se é pra comer um doce, tem que curtir 😉
  2. Sim é mais saudável. Justamente pela escolha dos ingredientes. As gorduras do leite de coco são aquelas chamadas “do bem”, e portanto trazem benefícios para o nosso corpo. Também, tem uma quantidade moderada de açúcar (você pode inclusive usar menor do que eu proponho, caso goste do doce mais amarguinho). E aí você pode também escolher um açúcar com um pouco mais de nutrientes como o demerara e o mascavo. E por fim, optei por usar o cacau em pó 100%, e não o achocolatado comum (que tem um percentual menor de cacau e mais açúcar).
  3. Sim, intolerantes à lactose e alérgicos a proteína do leite podem consumir, é só excluir o leite de vaca da receita ou substituir por outro tipo (sem lactose ou outro leite vegetal).

Vamos a receita então:

Brigadeiro de leite de coco

Ingredientes

1 garrafinha de leite de coco (200ml)

1 garrafinha de leite (usei o de vaca, mas como disse anteriormente pode ser o sem lactose ou outro vegetal como de arroz, de amêndoas e etc.)

4 col. sopa de açúcar (o de sua preferência, usei o demerara)

1 col. sopa cheia de cacau em pó (100%)

Modo de preparo: dispor todos ingredientes em uma panela alta e levar ao fogo em chama alta. Misturar bem ( o cacau é um pouco difícil de diluir, forma uma bolinhas, mas com paciência você consegue desfazê-las) e deixar ferver. Como o leite de coco é rico em gorduras (e se você estiver usando uma panela anti aderente em bom estado) o brigadeiro não gruda na panela, por isso você não precisa ficar mexendo constantemente como o brigadeiro tradicional. Mas mexer de vez em quando é bom, só para se certificar de que isto realmente não está acontecendo. Até ferver, leva mais ou menos uns 10-15min. Depois que isso acontecer, você pode baixar um pouco a chama (ele levanta bastante quando ferve, por isso a panela alta) e então mexer com uma frequência maior por mais 15min aproximadamente. O total de 30min deixa ele numa consistência de brigadeiro de colher. Se você pretende enrolar, sugiro que deixe mais 10min e ainda leve a geladeira depois de pronto por, no mínimo, 2h. Eu fiz as duas versões. Quando enrolei usei coco ralado e nozes picada, mas você pode usar outros ingredientes de sua preferência. Agora te prepara, não rende muito. Ele reduz bastante e por isso mesmo resolvi adicionar o leite de vaca, para render um pouco mais. Mas você pode fazer tranquilamente sem ele ou dobrar o volume do leite de coco, se quiser uma porção igual a esta receita.

Rendimento: aproximadamente 150ml (duas panelinhas desta da foto) ou 16 unidades.

Valor calórico total: 650kcal ou aproximadamente 43kcal/unidade.

Espero que gostem!

 

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O processo do autoconhecimento e o comer com atenção plena

Há um pouco menos de uma semana fui a SP fazer um curso de Nutrição Comportamental, “Comer com Atenção Plena – Mindful Eating”. Fui  sem expectativas e, muito menos, sem conhecer a temática, incentivada por uma amiga e colega nutricionista. Apenas li a breve descrição no site, achei interessante e apostei.

Hoje estou aqui para compartilhar o quanto este curso mudou a minha vida. Exagero? Pode parecer, mas realmente em apenas um dia de atividade, aquilo me transformou.

Extrapolando um pouco as questões profissionais, já faz algum tempo que tenho repensado algumas coisas sobre o mundo, mais especificamente como eu lido e respondo a algumas questões. Dentro deste processo, que na verdade nada mais é do que uma jornada em busca ao autoconhecimento, percebi o quanto sou sem paciência e o quanto perco o pouco que tenho por situações tão banais e desnecessárias. Nesse sentido, passei a me perceber melhor e em cada situação em que me vejo irritada e sem paciência, paro, respiro fundo e tento reavaliar minha atitude. Isso não quer dizer que na situação seguinte consiga reagir de forma diferente, mas percebo que, minimamente pelo menos, a forma como encaro estes momentos, começa a mudar. Na realidade isto é um exercício (esta reflexão a cerca destes momentos) que faz parte de um processo, o qual tem por objetivo final a mudança de comportamento. E aí entramos num ponto muito importante da discussão que gostaria de fazer hoje. A mudança de comportamento.

Bom, e porque comecei a falar tudo isso mesmo? Porque queria falar que para mudar diversas questões na nossa alimentação é necessário que mudemos nosso comportamento perante elas e que isso pode parecer óbvio, mas está longe de ser fácil.

O comportamento humano, de um modo geral, é influenciado por muitos fatores: a relação indivíduo-indivíduo, indivíduo-ambiente, as experiências e aprendizagens que passamos ao longo da vida, a cognição e etc. O comportamento alimentar, mais especificamente, se dá por meio de todos estes fatores e outros mais, como por exemplo: a cultura em que estamos inseridos, a religião em que acreditamos, a mídia/propaganda, o acesso aos alimentos, as nossas preferências alimentares, dentre muitos outros. Sendo assim, mudar comportamentos não é simples, exige, na maioria das vezes, mexer/repensar em uma série destes fatores.E foi pensando justamente no quão difícil é esta jornada, que este curso abriu meus horizontes e me fez repensar minha prática clínica e profissional.

Explico então, de forma simples e sucinta, o conteúdo do curso.

“Mindfulness” é um termo que tem sido traduzido como “Atenção Plena” em português, podendo designar um estado mental, um conjunto de técnicas ou exercícios mentais, programas estruturados de treinamento baseados em “Mindfulness”, ou ainda um conceito psicológico. O estado mental de “Mindfulness” pode ser induzido ao focarmos nossa atenção intencionalmente na experiência direta do momento presente, numa atitude aberta e não-julgadora (conceitos adaptados do site Mindfulness Brasil). É um método que tem sido usado em diversas áreas da saúde, inclusive na Nutrição.

Sendo assim, se apresenta nesta última área como Mindful Eating – comer com atenção plena. Este “método” tem como objetivos:

  • desenvolver/despertar atenção às sensações físicas e emocionais durante o ato de comer;
  • não julgar estas sensações;
  • comer de forma consciente.

Mindful eating

Mas e o que isso tudo tem a ver com autoconhecimento? Tudo! Para atingirmos a mudança por meio das técnicas deste método precisamos conhecer e respeitar o nosso corpo, portanto, nos autoconhecer.E é aí que tudo fez sentido pra mim e casou tão bem com o que vinha refletindo sobre minhas atitudes (e das pessoas também) em algumas situações. Estamos precisando desacelerar, nos tornarmos mais conscientes daquilo que fazemos, julgar menos, nos conhecer mais.

Eu poderia escrever mais linhas e linhas sobre o assunto, mas vou concluir com uma última reflexão. Estamos vivendo em uma época de tanto terrorismo nutricional que cada vez mais nos sentimos incapazes ou sem sucesso para atingir a tal alimentação saudável ou modificar comportamentos “errados”. Mas afinal, o que é mais vantajoso: eliminar o tal comportamento as custas de muito sofrimento ou nos aceitarmos mais, nos liberarmos da culpa e do julgamento e sermos felizes com nossas escolhas?

Só sei que viver de dieta, eleger heróis e vilões na alimentação não torna a vida de ninguém mais leve e feliz, pelo contrário. Reforço que o caminho para a mudança não é fácil, exige muita dedicação e persistência. E é somente através do autoconhecimento que iremos obter sucesso, de forma saudável, eficaz e permanente.

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Cookies de Aveia com Chocolate

Tem coisa mais gostosa que cookie? Acontece que na maioria das vezes eles são cheios de gordura e açúcar. Quer aprender então uma receita mais saudável e que é sucesso garantido com a criançada? Ah, e barbada de fazer, chama eles pra cozinha também!

Confere aí:

Ingredientes

100g de manteiga

1 xícara de açúcar (o de sua preferência)

2 ovos

1/2 xícara de farinha de trigo integral

1 xícara de farinha de trigo branca

1 e 1/2 xícaras de aveia (fina ou em flocos)

1 colher de chá de canela

1 barra de chocolate meio amargo (se quiser uma opção ainda mais saudável pode usar chocolate com maior percentual de cacu ou substituir por uva passa ou algum tipo de nuts)

Modo de preparo

  1. Derreter a manteiga no microondas; misturar com o açúcar até obter um creme;
  2. Juntar os ovos, um a um, misturando bem a cada adição;
  3. Aos pouco adicionar as farinhas, mexendo até que fique homogêneo;
  4. Adicionar a aveia e a canela;
  5. Por fim, adicionar o chocolate picado;
  6. Em uma assadeira untada com um pouco de óleo fazer bolinhas com duas colheres, dando um espaço de 4cm entre elas (pois eles se espalham durante o cozimento);
  7. Assar em forno pré-aquecido a 200°C até que fiquem dourados;
  8. Para retirar da forma, esperar que esfriem um pouco para não quebrarem.

Rendimento: aproximadamente 17 unidades de 5-7cm de diâmetro cada.

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Feira orgânica ou ecológica?

Existe diferença entre feira orgânica e ecológica? Na verdade as duas expressões são sinônimos e pressupõe a venda de produtos hortigranjeiros e agroindustrializados sem agrotóxicos, pesticidas e substâncias sintéticas.

“Sistema orgânico de produção agropecuária: todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente” (DECRETO Nº 6.323, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2007).

Você pode ler aqui as diversas legislações que regulamentam as questões dos alimentos orgânicos!

Mas porque consumir orgânicos? Quais as vantagens?

Além de todo respeito e cuidado ao meio ambiente, eu destacaria as vantagens nutricionais:

“O alimento orgânico tem mais vitaminas e sais minerais pois provém de um solo mais rico e equilibrado em todos os nutrientes. Contém maior teor de matéria seca, tendo por isso maior valor nutricional. É mais saboroso, pois mantém os ácidos orgânicos não nitrogenados, especialmente em frutas e hortaliças consumidas in natura.” Leia o artigo na íntegra aqui.

Mas em Porto Alegre, onde encontramos produtos orgânicos?

As grandes redes de supermercados já comercializam alguns produtos, mas já temos um bom número de feiras espalhada pela cidade. Abaixo os dias e endereços das mesmas:

Quarta – feira:

MENINO DEUS – das 13 às 19h
Av. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)

PETRÓPOLIS – das 13 às 18h
Rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira.

Sábado:

TRISTEZA – das 7 às 12h30
Av. Otto Niemeyer esquina com a Av. Wenceslau Escobar

BOM FIM – das 7h às 12h30
Av. José Bonifácio, 675

MENINO DEUS – 7:00 às 12:30
Av. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)

TRÊS FIGUEIRAS – das 8h às 13h
Rua Cel. Armando Assis, ao lado da praça Desembargador La Hire Guerra

Mapa de feiras ecológicas em POA

Mapa de feiras ecológicas em POA

Mai informações sobre as feiras aqui e aqui!

Na busca de informações para o post, me deparei com um site muito bacana e com foco total em orgânicos, sobre os seus diversos aspectos, acho que vale conferir  o Portal Orgânico. Também, achei um vídeo bem bacana sobre produção orgânica, para quem tem um espaço possível para plantação, compartilho também com vocês:

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Voltamos! Dica de hoje: hortiescolha.

Depois de mais um ano sem postar, a apresentação de um site em um dos meus ambientes de trabalho me motivou a reativar o blog! Na realidade já conhecia o site e sua página no facebook, mas hoje aprendi como a usar suas ferramentas um pouco melhor.

O site em questão é o Hortiescolha, que traz diversas dicas e ferramentas para melhor escolha de hortaliças e frutas. Dentre elas informações sobre sazonalidade, guia de variedades (com imagens sobre padrão mínimo de qualidade e sugestões de substituições – que leva, principalmente, em consideração a semelhança no pré-preparo) e biblioteca (com notícias e materiais interessantes sobre o assunto).

Fazendo cadastro no site você tem acesso a uma área exclusiva com ainda mais informações e com a possibilidade de criar listas de compras/pedidos, acessando neste momento as informações sobre sazonalidade e variedades. Também, ao criar a lista, você terá disponível documentos como: memorial descritivo (descrição completa dos objetos de compra de sua lista), documento chamada pública (descritivo completo dos produtos da agricultura local de sua lista, para auxílio em processos de chamada pública) e  documento do fornecedor (descrição dos objetos de compra e ficha de controle de qualidade). Além disso você pode salvar suas listas e acessá-las novamente.

Algumas informações são bastante técnicas e talvez mais úteis para quem trabalha na área de alimentação escolar ou unidades de alimentação e nutrição (de restaurantes, hotéis e etc), por exemplo. Mas também tem dicas básicas e acessíveis ao público geral, consumidor de hortifrutis.

Segue um dos vídeos da biblioteca do site com informações bem interessantes:

Confira lá, vale a pena!

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Panqueca de Banana

panqueca 2Domingo, aquela preguiça, nada melhor do que ficar um pouquinho mais na cama, não?! A rotina muda, os horários das refeições ficam bagunçados e, por isso mesmo, é importante fazer algumas adaptações. Aqui em casa, por exemplo, não tem um almoço de domingo que saia antes das 14 ou 15h. Hoje levantei tarde, mas nem tanto assim, porém com certeza não teria como fazer o café da manhã e o lanche da manhã como o de costume, afinal já era quase meio dia. Mas esperar até o almoço também não é uma boa opção, já que passamos toda a noite em “jejum” e mais estas horinhas de espera seria uma tortura e nada saudável para o organismo.

Decidi então preparar uma receitinha que adaptei de um instagram (chama @vivasaudavelcomsilvana para quem quiser seguir). Lá têm várias opções legais de lanches e refeições, mas frequentemente aparecem alguns ingredientes que podem não ser muito comuns na sua cozinha, por isso adaptei. Retomando a questão do post, considero essa uma boa escolha, rápida e gostosa, para fazer as vezes de café e lanche da manhã. Pode não parecer, mas é uma opção leve para este período de espera e bastante saudável. Segue a receita, espero que gostem!

Panqueca de Banana

Ingredientes

1 ovo

1 col. de sopa de farinha de arroz (pode substituir por farinha de trigo branca ou integral)

1 col. de sopa aveia em flocos fina

1/2 col. de sopa de maizena

1/ col. de café de fermento químico

1 banana

1 col. de sobremesa de mel

Canela a gosto

Modo de preparo: 

  1. Bater o ovo ligeiramente em uma tijela.
  2. Misturar as farinhas, acrescentando por último o fermento.
  3. Amassar meia banana e adicionar à massa.
  4. Em uma frigideira de tamanho médio, derreter um pouco de manteiga (o suficiente para “untar” o fundo), deixar esquentar um pouco.
  5. Dispor a massa na frigideira e deixar dourar a parte de baixo até que descole o fundo. Virar a massa e proceder da mesma forma.
  6. Após tirar a massa do fogo, cortar o restante da banana em rodelas e dispor na massa, juntamente com o mel e a canela.

 

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Muffin de cacau e amêndoas

muffins cacau e amêndoas

As férias estão aí e os pequenos continuam com mil atividades e, por isso, precisam se alimentar bem. Aqui em casa, meu irmão de 9 anos está com atividades bastante intensas durante a colônia de férias que frequenta: piscina, futebol, gincanas, corre corre e por aí vai. Pensando nisso, comecei a buscar receitinhas nutritivas e apetitosas para ele levar de lanche, lembrando sempre de manter o padrão de lanches saudáveis.

Estreando os posts de 2014, trago um muffin delicioso que as crianças (e também os adultos hehe) vão adorar!

Muffin de Cacau e Amêndoas

Ingredientes:
1 xíc. de farinha de trigo branca
1 xíc. de farinha de trigo integral
2 xíc. de açúcar mascavo
3/4 de xíc. de cacau em pó
3 col. sopa de óleo de soja
1 xíc. de água fervente
1 col. sopa de fermento químico
4 ovos
1 xíc. de amêndoas laminadas tostadas

Modo de preparo:
1. Tostar as amêndoas em forno médio (200°C) por volta de 5min, ou até que fiquem douradinhas. Preferi tostá-las para que ficassem mais crocantes!
2.Misturar as farinhas, o açúcar, o cacau, o óleo e o fermento químico. Aos poucos, misturar a água fervente. Separar as claras da gema, misturando as gemas à massa. Reservar as claras.
3. Em uma batedeira, bater as claras em neve e incorporar com delicadeza às massa.
4. Por fim, adicionar as amêndoas e dispor as massas nas forminhas (como sempre utilizei aquelas de silicone super práticas). Assar em forno médio de 30-40mim.

Rendimento: 15 unidades.

PS: na foto vocês podem ver que fiz uma cobertura (de cream cheese), só que não deu muito certo… Não sei se pelo calor ou se coloquei algum ingrediente na medida errada, mas ficou muito mole e, por isso, não postei a receita. Vou testar novamente assim que nossa querida Forno Alegre estiver um pouco mais fresquinha, e daí posto para aqui 😉

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Pão árabe integral caseiro

1. Pão árabe assado na frigideira; 2. Pão + molho de tomate + tomatinho cereja; 3. Foto 2 + mussarela de búfala, orégano, pimenta do reino e azeite de oliva; 4. Mini pizza pronta após uns minutinhos no forno!

1. Pão árabe assado na frigideira;
2. Pão + molho de tomate + tomatinho cereja;
3. Foto 2 + mussarela de búfala, orégano, pimenta do reino e azeite de oliva;
4. Mini pizza pronta após uns minutinhos no forno!

Como já declarei em um outro post, adoro um bom bolo. Mas a verdade é que adoro mesmo qualquer produto de padaria e principalmente dele, o pão.

Conversando com uma amiga esses tempos, trocamos algumas receitas, e ela me passou esta que mostrarei hoje para vocês. É muitoooo fácil, tipo top one facilidade. Chamei de pão árabe porque no fim o formato que optei ficou bem característico, mas dá para fazer tipo biscoito/bolachinha também!

Vamos então à receita:
3 colheres de sopa de farinha de trigo integral
água o quanto bastar
(sim, é só isso mesmo)

Modo de preparo: em uma vasilha, misturar a farinha com a água, “sovar” até que sua consistência deixe de grudar nos dedos. Se por acaso colocar água demais, acrescente mais farinha até chegar a consistência ideal. Feito isso, abrir com um copo, deixando a massa fininha. Para assar pode ser de duas maneiras: 1) na frigideira, com um fiozinho de azeite de oliva, virando os lados até que fiquem bem cozidos (essa forma é um pouquinho mais demorada); 2) no microondas, em menos de 2 minutos está pronto (vou testando, coloco minuto, viro o lado, coloco mais 1 minuto, o tempo vai depender um pouco da espessura que ficou a massa). Se deixar a massa bem fininha, cuidado para não torrar. É uma opção pessoal deixar ela mais ou menos crocante.

Rendimento: 2 unidades (vai depender também do tamanho que abrirem a massa, eu fiz como de fosse um pratinho de sobremesa).

Bom, feita a massinha você pode usar a criatividade. Na primeira foto, fiz mini pizza, na segunda, fui comendo como aperitivo com caponata de berinjela. Outra opção, é fazer tipo biscoitinho mesmo: colocar no micro por 1 minuto; em seguida acrescentar um fio de azeite de oliva, sal (uso sal grosso no moedor sabe?) e orégano; colocar no micro de novo por mais 1 minuto e quebrar em pedaços irregulares. Pode comer purinho ou com alguma pastinha.

Pão árabe + caponata de berinjela

Pão árabe + caponata de berinjela

Espero que tenham gostado 😉

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Muffin Integral de Banana

Insta muffin
O povo aqui em casa adora um bolinho. Tinha época que toda a semana se preparava um e, como somos em seis, rapidinho ele se ia. Nessa função, nosso consumo de farinha branca, açúcar e óleo estava lá em cima! Acabamos diminuindo bastante o consumo, muito por culpa minha é claro (já me acostumei a ser a nutri chata por aqui hehe), mas confesso que até mesmo eu sinto falta de um bolo de vez em quando.

Decidi então testar algumas receitas mais saudáveis e ver se agradava o pessoal. Receitas com farinha integral, açúcar mascavo e frutas ou verduras, porque antigamente as favoritas aqui eram: bolo de coco com leite condensado, bolo de milho com leite condensado, nega maluca e por aí vai. Ou seja, muito leite condensado e chocolate pra uma família só!

Uma das receitas novas postei semana passada, e hoje trago uma em versão de muffin, fácil, gostoso e, por um acidente de percurso (esqueci a margarina da receita original no microondas), “sem gordura”. Na realidade não é que os bolinhos não tenham gordura alguma, pois como a receita leva iogurte natural, temos a gordura do próprio iogurte (ainda mais sendo integral), mas pelo menos não adicionamos nenhum tipo de óleo, margarina ou manteiga. O iogurte faz as vezes da gordura, deixando o bolo fofinho e saboroso (pois esse é o papel das gorduras neste tipo de preparação). Enfim, foi um erro que acabou dando certo, então adaptei a receita!

Anota aí:

2 ovos
1 xíc. de açúcar mascavo
1 pote (200ml) iogurte natural (usei o integral)
1/2 xíc. leite (usei desnatado)
1 e 1/2 xíc. farinha de trigo integral
1/2 xíc. de farinha de trigo branca
1 xíc. de aveia em flocos
1 col. chá canela em pó
2 bananas em rodelas
1 col. sopa de fermento químico

Modo de preparo: misturar em uma tigela os ovos, o açúcar e o iogurte. Em seguida, acrescentar o leite, as farinhas e a aveia. Por último colocar o fermento, as bananas e a canela. Em forminha para muffins (usei aquelas de silicone, que são maravilhosas, não precisa untar e não gruda nadinha), colocar a massa até a metade (cerca de 2 col. de sopa). Em uma forma ou recipiente, colocar todos os muffins e levar ao forno a 200°C por 25min ou até que fiquem dourados e bem cozidos por dentro.

Rendimento: cerca de 15 unidades.

Dica 1: na segunda vez que fiz a receita recheei com doce de leite, ficou delícia demais! Usei um descascador de legumes (que tem a ponta em triângulo) para fazer um círculo no centro de cada muffin, retirando este pedaço. Com uma colherinha de café, coloquei no buraquinho o doce de leite, tampando com o mesmo pedaço que retirei. Para um acabamento melhor, coloquei mais uma colherinha de café de doce de leite em cima do círculo, em forma de “pingo”. Quem tiver aquelas bisnagas de confeiteiro facilita bastante todo o processo!

Muffin Recheado

Muffin Recheado

Dica 2: nesta última vez também adicionei a receita 1/2 xíc. de gérmen de trigo, ficou bem bom. A textura do bolo ficou a mesma e aumentamos o teor de fibras!

Dica 3: para quem não gosta de banana, pode substituir por maçã, fica muito bom também!

Muffins integrais para todos os gostos 🙂

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